Paragem trouxe equilíbrio: todos estão aptos e todos estão no mesmo degrau de forma Defesa é setor menos ‘complexo’, meio-campo pode ser ‘dor de cabeça’
Como pode um treinador gerir em tão escasso período de tempo e com tantos condicionalismos os valiosos meios à disposição sem beliscar o compromisso dos jogadores com a equipa? Bruno Lage tem um desafio pela frente: em pouco tempo e em apenas 11 jogos, todos de capital importância e sem margem para experiências ou gestão, escolher a melhor equipa, partindo de um novo pressuposto.
O plantel está totalmente à disposição, sem castigos ou lesões, e todos os jogadores partem em igualdade: ninguém apresenta vantagem através do ritmo competitivo e um jogador como Gabriel, que foi obrigado a parar muito antes dos colegas por causa de problema de visão, acaba por estar exatamente no mesmo ponto que Weigl, Samaris ou Taarabt, que estavam em ação. Bruno Lage tem, pois, escolhas para todos os gostos, mas terá também de ser mestre na arte de gerir um plantel recheado de titulares. E a dado momento alguém terá de ficar mesmo de fora.