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«Diziam-me para correr mais e que sou um cão»

«Diziam-me para correr mais e que sou um cão»

Dani Parejo, capitão do Valência, confidenciou os complicados momentos que tem vivido esta época, devido a má campanha do clube.

Os adeptos até chegaram a chamar-lhe de cão: «Sempre vivi com isto, gente que gosta de mim e gente que não gosta. Na rua, muitos diziam-me para correr mais, que não me esforço, que sou um cão. Por vezes vamos com a família e temos de fazer ouvidos moucos, para não haver problemas. Metem-te num pântano onde não tiras nada de positivo», afirmou, citado pela Europa Press.

Apesar das muitas críticas por supostamente não correr, diz que os números contrariam essas opiniões: «Estou entre os três que mais correm».

«A quem me diz estas coisas, trato como se fosse outra coisa qualquer na rua. Não é um adepto, no fundo. Espero que quando o meu filho cresça e perceba estas coisas, isto não aconteça porque é meu filho e não vai gostar, ainda para mais na rua», acrescentou.

O médio espanhol garante que dá sempre tudo pelo clube, tendo chegado a chorar por esta situação: «Estivemos 12 jogos sem ganhar e no final de cada um deles eu dava a cara e todos caíam em cima da mim. Entendo, quando ganhas o futebol é bonito, mas quando perdes é quando tens de aparecer a dar a cara», completou.