Não existe qualquer ilegalidade no facto de Jorge Jesus ter assinado contrato com o Sporting a 5 de junho, quando ainda estava em vigor o anterior compromisso laboral com o Benfica, que expirava no final do mês de junho. Quem garante isso é o presidente da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF).
José Pereira, remete para o contrato coletivo de trabalho, que foi publicado no Boletim de Trabalho e Emprego, número 20, de 29 de maio de 2012.
«Jorge Jesus podia assinar a 5 de junho. O que ele fez é legal, não há dúvida! No contrato de trabalho, estabelecido entre a ANTF e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional, não há nada que diga que um treinador não pode assinar um contrato no exercício de funções com outro clube ou entidade. É preciso é que a data de entrada em vigor desse contrato seja a partir do dia 1 de julho do mesmo ano! Portanto, não há qualquer impedimento.», garantiu José Pereira ao jornal Record.
O líder da ANTF esclarece que, ao contrário do que acontece com os jogadores, que só podem comprometer-se com um novo clube a seis meses do final do seu contrato, os treinador não estão sujeitos a regras semelhantes: «Não há limite, nem restrição alguma».