Júlio César, antigo guarda-redes do Benfica, concedeu uma entrevista ao “Tribuna Expresso”, onde revelou que a sua saída da Luz foi conturbada.
Na altura, o futebolista brasileiro vinha de um empréstimo ao Granada e pretendia continuar no clube andaluz. Porém, o pedido foi negado por Luís Filipe Vieira, que pretendia que este fosse cedido a outro emblema. Como não houve um entendimento, acabou por ficar a treinar sozinho no Seixal.
“Tive alguns problemas com o presidente. É a primeira vez que estou a falar sobre isso. Quando fui cedido ao Granada, o presidente do clube espanhol queria que eu continuasse e pediu isso ao Benfica. O Luís Filipe Vieira não aceitou, e quis que eu fosse para outros clubes, com os quais eu não concordava. Acabei afastado e fiquei dois meses só correndo em volta do relvado, nem me deixavam treinar com bola. A situação complicou-se. Puseram-me depois a treinar com a equipa B até ao final da temporada. E depois lá chegámos a um acordo e eu rescindi. Não foi da melhor maneira, da maneira como eu queria. Ele agiu errado comigo, mas perdoo, não tenho mágoa ou ressentimento. Não saí como queria, mas tudo são aprendizagens”, confessou.