José Fernando Rio, candidato à presidência do FC Porto, considerou «preocupante» o facto de a SAD ter de «desembolsar não 35 milhões de euros, mas 70 milhões de euros» em junho do próximo ano, quando se vencerem dois empréstimos obrigacionistas – aquele cujo pagamento foi agora adiado (ver abertura) e outro já inicialmente previsto para se vencer nesse mês.
«Eu preferia que o FC Porto não adiasse o reembolso deste empréstimo obrigacionista e que estivesse preparado para fazer frente a este tipo de imprevistos. A realidade é que vivemos uma situação extraordinária e, como tal, podemos ser obrigados a adotar medidas também elas extraordinárias, que não seriam as nossas primeiras opções», ciente de que «lançar um novo empréstimo obrigacionista não é, de facto, a melhor opção, uma vez que tal operação dificilmente teria sucesso nesta altura e nestas condições».
Crítico da gestão de Pinto da Costa, José Fernando Rio deixou pontos de interrogação em relação ao futuro a médio prazo: «A minha maior preocupação não é o adiar deste reembolso, os seus subscritores serão devidamente recompensados com mais um ano de juros atrativos, mas sim o facto de daqui a um ano se vencer outro empréstimo obrigacionista e, nessa altura, o FC Porto ter de desembolsar não 35 milhões de euros, mas 70 milhões de euros. Isto sim, é preocupante.»