Jorge Jesus e o jogo com o Barcelona: “Jorge Jesus é um fenómeno, um grande treinador. Na semana anterior ao jogo com o Barcelona disse-me: “Rodri, vais ter de marcar o mais pequeno”. Eu disse ‘Bem, mister, como você disser'. Ele mostrou-me alguns vídeos, apesar de eu lhe ter dito que assisti a todos os jogos do Barcelona. O Messi tem de ser marcado de perto. É muito rápido mentalmente, por mais que o tivesse perto em algumas jogadas, ele tirou uma vantagem incrível de mim por causa da velocidade mental que tem. Com um toque deixava-me parado. Na semana anterior, preparámos a semana inteira para o marcar. Foi-me dada muita informação e correu bastante bem.”
Camisola de Messi: “Durante toda a primeira parte do jogo com o Barcelona pedi a camisola ao Messi. E depois ele deu-ma. Quando me aproximei dele, assim que o jogo começou, ele cumprimentou-me. Já sabia que eu o ia marcar, tinha havido muita conversa durante a semana.
Jorge Jesus foi fundamental: “Jorge Jesus foi a chave para eu ficar no Sporting. Quando o Sporting me comprou, logo no primeiro dia ele disse-me: ‘Acho que não estás apto a ser o médio ofensivo do Sporting. Vou adaptar-te a médio defensivo'. Esse foi o primeiro dia. Ele também adaptou o Enzo Pérez dessa forma. Mostrou-me vídeos do Matic, do Enzo… Disse-me para ver os movimentos que eles faziam. É uma pessoa muito capaz, que não perde nada. Dizia que uma coisa ia acontecer no jogo e depois aconteceria.”
Chamada para o Mundial'2018: “Quando recebi a mensagem de um dos colaboradores do Sampaoli para me dizer que ele queria ter uma conversa comigo, fiquei comovido e chorei. Fui ao hotel, foi uma reunião produtiva, ele disse-me que eu ia estar na lista dos 35 para o Campeonato do Mundo, algo que me satisfazia por não ter sequer um jogo na seleção argentina. Foi uma emoção gigantesca.”