O médio Elias, atualmente sem clube depois de deixar o Atlético Mineiro, não se arrepende de ter jogado pelo Sporting, mas viveu uma crise política nos leões que lhe causou problemas.
A passagem de Elias pelo Sporting teve altos e baixos e o médio revela que, pediu mesmo para sair devido a salários em atraso. Ainda assim, o brasileiro guarda boas memórias do clube e de Portugal.
“Quando cheguei ao futebol português, o Sporting estava a mudar a direção. O Godinho Lopes entrou, contratou muitos jogadores e trouxe o Domingos Paciência para treinador. Tínhamos uma equipa forte e começamos bem, mas em dezembro começou a correr mal. A Direção perdeu o rumo, demitiu o treinador e a equipa caiu na classificação. (…) Com o novo ano a crise política aumentou, com salários em atraso, entre outras coisas e o Godinho saiu. Isso atrapalha, influencia a prestação dentro de campo. E por causa dos salários em atraso pedi para sair e voltar para o Brasil”.
Saiu por empréstimo ao Flamengo e depois ficou em definitivo no Corinthians. Acabou por regressar a Alvalade em 2016, mas apenas por meia época. Apesar dos problemas, a passagem foi feliz.
“Sou muito grato ao Sporting, mesmo com todas as coisas que tive com o Bruno de Carvalho [novo presidente], pelo facto de querer ficar no Flamengo. Gostei muito de ter jogado no clube, Portugal foi um país muito bom para viver, o meu filho mais velho nasceu em Portugal, então temos uma história que vou levar para toda a minha vida. Assim como no Atlético de Madrid, não tenho nenhuma mágoa do Sporting. Eu, particularmente, queria ter sido campeão, até porque foi o único clube onde não fui campeão. Não tive esse gostinho”, reiterou.