«No Benfica, não posso deixar de recordar ainda a época (2012/2013) em que estive próximo de ganhar todas as competições nacionais e acabei por perdê-las todas, uma a dez segundos do fim… Duas finais, a Liga Europa e a Taça de Portugal, e também o campeonato, na penúltima jornada, também a segundos do fim (2-1 no Estádio do Dragão)… E aquilo também foi tremendo, com os adeptos, uma pressão muito grande… Mas tinha um presidente que me disse, ‘não, tu não vais sair… tu vais ficar e vais assinar, se quiseres, por mais quatro anos…’ Eu não quis assinar por quatro, assinei por dois. E toda a gente sabe o que aconteceu nos dois anos seguintes… O Benfica ganhou tudo o que havia para ganhar! Porquê? Porque o Benfica tinha uma estrutura que sabia que, mesmo tendo perdido, estávamos mais próximos de vencer, sabia que tínhamos perdido mas perdido em cima da meta, e só perde em cima da meta quem está lá, quem chega lá. Claro que pode haver momentos em que os clubes precisam de mudar, mas (a respeito do despedimento de Mano Meneses), na minha opinião, não é a mudar de treinador a três jornadas do fim de um campeonato que um clube pode esperar ganhar alguma vantagem. É a minha opinião», termina Jorge Jesus, em declarações ao jornal “A Bola”.