Com o futebol parado devido à pandemia, José Boto, 54 anos, diretor de scouting do Shakhtar, cumpre a quarentena em Portugal sem data de regresso à Ucrânia – «Assim que voltarem os campeonatos e for possível voar, irei» – e aproveita para «pôr a casa em ordem».Sem negócios em stand-by, José Boto revelou que o Shakhtar está na expectativa, antes de tomar medidas, e deixou crítica: «Há situações que não me parecem muito corretas ou justas. No Shakhtar isso não se está a passar, mas há clubes a cortar nos salários dos jogadores e parece-me injusto estar a cortar-se nos salários dos jogadores e depois, quando recomeçarem os campeonatos, ou na próxima época, gastar-se milhões numa contratação. Se fosse jogador não ficava muito contente. O que há é precaução, para perceber de que forma podemos movimentar-nos.»
Essa forma, diz, ainda não está decidida: «Estamos a fazer um trabalho social de apoio ao combate à pandemia na Ucrânia, mas no clube medidas que visem fazer face a este problema não foram ainda tomadas. Era importante que se jogasse o que resta da época, mas estamos expectantes. Não vale a pena tomar medidas sem sabermos o que se vai passar num futuro próximo.»