A Marca traz, este domingo, o trajeto de Bruno Fernandes, ou seja, a passagem por Itália e o regresso a Portugal numa peça intitulada o Rei Leão.
Tudo começou em 2012/2013 quando foi contratado pelo Novara ao Boavista por 40 mil euros.
O diretor desportivo, do Novara, Javier Ribalta, elogiou o médio português. «Não gosto de falar disso, mas foi a contratação que mais me orgulho. Foi muito pessoal. Fui vê-lo a Portugal e recebi-o no aeroporto. Era impossível dizer nessa altura que iria chegar ao Manchester United, algo que me orgulha muito.»
O médio assinou quatro golos e duas assistências em 23 jogos pela equipa da Série B.
Esteve na Udinese entre 2013 e 2016, após uma transferência de quatro milhões de euros, tendo impressionado Di Natale.
«Bruno irritava-me. Era quem tinha mais qualidade. Os seus pés são incríveis, mas, às vezes acomodava-se.»
Fez 93 jogos, 11 golos e 13 assistências.
Saltou para a Sampdoria por sete milhões de euros em 2016/2017. Fala Karol Linetty, que esteve ao lado de Bruno. «Era alguém agradável e intiligente. Tinha tudo para ser o grande jogador que é. Com os anos passou a ter a regularidade que lhe faltava aqui. Estou feliz por ele, porque realmente merece.»
Em 2010 veio para o Sporting por 10 milhões de euros, onde jogou 137 partidas, marcou 62 golos e assinou 52 assistências.
O técnico José Peseiro analisou o médio.
«É um craque, um jogador diferente. Constrói, assiste e finaliza. É muito difícil ter tudo isso num jogador. Além disso, joga sem pressão, com naturalidade. Os erros não o afetam. Tem alma de líder. É só precioso olhar como mudo a cara do United. Pode chegar ainda mais alto.»
Em 2020 saltou para o Manchester United por 50 milhões de euros.
«É o nosso Factor X. Marca, assiste, é técnico, agressivo e odeia perder. Faz-me recordar o Scholes», afirmou Ole Gunnar Solskjaer.