Naquele que foi mais um episódio de racismo no mundo do futebol, Balotelli, revelou a sua fúria junto dos adeptos do Verona, apos estes dirigirem cânticos e palavras de teor racista. Mas, contudo, o ponta de lança, é alvo dos próprios adeptos, sobre o seu comportamento.
“Se Balotelli não estava psicologicamente pronto para enfrentar os adeptos do Verona e, acima de tudo, um jogo tão delicado em que a nossa cidade e o nosso treinador – entre outras adoradas figuras – estavam a disputar a sua última chance de manter o seu trabalho, ele deveria ter dito e deixado o lugar para outro jogador menos…irritável do que ele. Nenhum de nós teria ficado chateado se ele o fizesse, antes pelo contrário” – começou por dizer, condenando os cânticos racistas dirigidos a Balotelli.
“Isto não significa que certos cânticos sejam legítimos ou aceitáveis, mas nem os fãs do Verona são racistas, nem a curva do Verona um culto dos KKK. Um conjunto de adeptos não pode ser considerado racista, no entanto o racismo existe e costuma criar pânico em massa, na opinião pública. Esta linguagem pouco convencional, é cada vez mais utilizada pelo público e pelas figuras públicas, mas claro que ninguém iria pensar em bani-los, por razões éticas.”
“Não temos quaisquer dúvidas de que o Balotelli é para todos os efeitos italiano, e bresciano, mas a arrogância que continua a demonstrar é injustificável” – finalizou.
ULTRAS. Uma forma de vida e outra forma de viver o futebol.