Os jogadores da Juventus aceitaram baixar o salário nos próximos meses e o clube vai poupar cerca de 90 milhões de euros, mas isso pode não ser suficiente para salvar as contas dos bianconeri, que mergulham na crise financeira causada pela pandemia do novo coronavírus, como acontece com praticamente todos os clubes do país e da Europa.
Segundo o jornal ‘Il Messaggero', o presidente Andrea Agnelli e os restantes membros da direção estão a desenhar um plano que garanta a viabilidade do clube, evitando assim, o estrangulamento financeiro. Sem jogos e sem Liga dos Campeões, as verbas dos direitos televisivos não entram nos cofres da formação de Turim, não há receitas de bilheteira nem de merchandising e há que fazer poupanças, para fazer face às despesas.
Segundo o jornal, os diretores do clube colocam a possibilidade de vender o passe Cristiano Ronaldo, um jogador que, apesar de ser a estrela da equipa e de garantir muito dinheiro ao clube, ganha 31 milhões de euros limpos por época, cerca de 54 milhões de euros brutos.
Ainda de acordo com o ‘Il Messaggero', a Juventus não aceita vender o português por menos de 70 milhões de euros. Mas este seria o pior cenário porque Ronaldo é um jogador muito importante na Juventus, e não apenas por aquilo que faz em campo.
Outra hipótese seria convencer o português a baixar o salário, propondo-lhe mais um ano de contrato. O capitão da Seleção Nacional termina o vínculo a 30 de junho de 2022, quando tiver 37 anos.