Treinador não gostou do que ouviu
Luís Castro não apreciou muitas das análises feitas em relação ao confronto entre Shakhtar e Benfica, a contar para os 16 avos-de-final da Liga Europa. No seu entender, os ucranianos apuraram-se por mérito próprio e não por demérito dos encarnados, conforme depreendeu dos comentários que leu e ouviu.
“Parece que foi o fim do mundo o Shakhtar eliminar o Benfica. Não, o Shakhtar vinha da Champions, tem qualidade, ainda não perdeu fora na Europa e é uma equipa com valor. Parece que passámos porque o Benfica tinha fragilidades e nós só passámos porque aproveitámos as fragilidades deles. O Benfica fez um golo de penálti, após uma jogada de um contra um com um defesa nosso. Depois fizeram um golo de canto numa falha de marcação nossa. Outro foi um passe de um jogador nosso para o Pizzi. Quer dizer, o Benfica sofreu pelas falhas que cometeu. E teve o mérito extremo de fazer os golos ao Shakhtar. Não foi assim. O Benfica falhou, o Shakhtar falhou e o jogo é feito de erros”, afirmou o treinador, numa entrevista ao podcast do site “ProScout”.
“Avaliámos o adversário através de análise vídeo e mostrámos aos jogadores quais os espaços que privilegiamos no ataque. Se pudermos atacar por ali, atacamos. E se pudermos fechar o espaço entre o lateral e o central, que é por onde costuma entrar o médio interior do Benfica, então nós fechamos esse espaço. Mas isso é normal. Já tínhamos feito isso ao City, que também gosta de entrar entre o lateral e o central. E depois tentamos explorar as nossas variações rápidas no corredor, entradas entre o lateral e o central, também, é o normal no futebol”, concluiu sobre essa eliminatória.