Sérgio Conceição acrescentou, este domingo, novo capítulo à troca de palavras com Rui Vitória, deixando claro que não retira uma vírgula àquilo que disse sobre a incoerência do treinador do Benfica.
«Tenho muito pouca vontade de me alongar mais. Mas quero esclarecer uma coisa muito importante: não voltei atrás naquilo que disse, lamentei um exemplo infeliz da minha parte e falei de incoerência. Assumo sempre as minhas responsabilidades porque sou frontal e direto, não mando indiretas. Assumi a responsabilidade daquilo que disse depois do exemplo menos feliz que dei e lamentei-o. Não tenho de pedir desculpa a ninguém. Tenho respeito pelo nosso roupeiro e pelos roupeiros dos rivais, pelos vendedores de pipocas, pelos treinadores e pelos presidentes. Tenho respeito por toda a gente», frisou o treinador dos azuis e brancos, em conferência de Imprensa, fazendo questão de vincar:
«O verdadeiro limite no futebol é o respeito pela verdade desportiva. Com isto quero concluir. O que tem de falar por mim são os resultados e o futebol praticado pela minha equipa.»
E foi mais longe Sérgio Conceição.
«Não sou um yes man, não faço parte do grupo de pessoas que são mais dadas a dizer sim do que não. Não fui assim como jogador e não sou assim desde que comecei como adjunto na Bélgica até chegar a treinador do FC porto. Mas a incoerência de que falei continuo a reafirmá-la», atirou.