“Desde que cá cheguei tenho dado sempre a minha opinião sobre o plantel. Curto, competitivo e equilibrado. O Benfica tem de olhar para a Academia, o trabalho que fazemos na formação, no ano passado por esta altura houve quatro reforços, um para cada sector e, a médio prazo, ter uma perspetiva de mercado semelhante a esta. Não há mudança de paradigma, tem sido assim desde que cá cheguei. As decisões passam por várias pessoas, reunimos frequentemente para falarmos do plantel. O presidente, Rui Costa, Domingos Soares Oliveira, Tiago Pinto e o treinador. Depois temos de olhar para isto tudo. Houve o Chiquinho nas oportunidades em termos nacionais, o Raúl [De Tomás], o Vinícius e agora o Julian [Weigl]. Temos de ter a garantia que somos muito competitivos nas várias provas que temos pela frente. Vocês viram o trabalho que foi feito, principalmente do presidente e do Rui Costa, para trazer este jogador para cá”, afiançou o treinador do Benfica, que aponta a “principal dificuldade” em convencer futebolistas que atuam fora de portas a imigrarem para Portugal:
“Por vezes essa é a principal dificuldade em trazer jogadores para cá, convencê-los a jogar na Liga portuguesa. Há seis meses indiquei o nome de um jogador, não conseguimos chegar lá, e agora, no final do ano, foi eleito o melhor jogador a atuar na posição dele no campeonato em que joga”, acrescentou Lage. Questionado sobre a identidade do jogador em questão, foi taxativo: “Não interessa, importa é perceber o trabalho que se faz cá dentro”, rematou.