O que mudou desde que chegou ao Benfica: “Amadureci muito, cresci como jogador, mas como homem e pai. Sinto-me muito grato por tudo o que tem acontecido comigo, toda a parte, estrutura física, psicológica que o Benfica me tem dado, foi muito importante para que estivesse aqui nove anos”.
Sentimento ao ser capitão: “Na minha cabeça passa o filme, lá atrás quando era criança, lembro-me de brincar com a bola na rua com os meus irmãos, quando me vejo entrar naquele palco e ambiente fantástico é uma realização de um sonho e usar a braçadeira é inexplicável, fica difícil descrever esse momento tão especial com palavras”.
Momentos importantes: “É difícil escolher um jogo, todos os jogos que entrei para defender o Benfica foram especiais, é um orgulho enorme representar este clube, uma referência mundial, de tantos ídolos e muitas glórias, fica difícil escolher um jogo especial. Todos têm uma importância muito grande”.
Dos 14 troféus conquistados, há algum especial? “Como os jogos, os títulos são a cereja no topo do bolo, todos muito especiais. Sem dúvida os quatro campeonatos. Esses sim têm um sabor especial por tudo o que passámos, as batalhas e guerras que foram. Nos mais especiais colocaria esses quatro”.
Cinco finais por disputar: “Os adeptos têm-nos apoiado muito, têm jogado connosco. Não vai ser diferente, o que eles podem esperar é essa mesma entrega, paixão em campo em cada jogo, mesmo quando as coisas não estão a correr tão bem não desistimos nunca. Cada treino, cada jogo é a mil à hora, não há tempo para parar, depois do jogo sim. Nos 90 minutos temos de dar o máximo e puxar pelos nossos adeptos, que são fantásticos, têm-nos ajudado e feito uma festa linda em cada estádio que jogamos. Cinco finais, jogos muito importantes. A união de todos, todos contam, é o foco agora, o nosso objetivo. Unir ainda mais para que esse sonho de todos, jogadores e todos os benfiquistas possa ser realizado. Todos contam, dentro e fora do campo”.