Luisão recorda os anos como jogador do Benfica
Vida sem futebol: “Aqui em Portugal nunca mais voltei a jogar futebol. Quando entrei para jogar foi no Brasil, com os amigos, num churrasco, enquanto a carne não ficava pronta, Para suar e depois beber uma cervejinha.”
Golfe: “Surgiu por acaso, a 3/4 anos do fim carreira. Ajudou.me muito. Colocava muita pressão em mim e o golfe aliviava o stress. Até melhorou a minha performance nos treinos e jogos
Em 2014, golo ao Tottenham a dar tacada: “O Rúben Amorim deve ter ficado bravo comigo, porque meteu a bola na minha cabeça tão açucarada e fui festejar do outro lado. Era algo combinado com o Steven Vitória, caso fizesse golo para comemorar assim e foi uma boa oportunidade para mostrar o carinho criado pelo golfe”.
Ser capitão: “Sempre respeitei os capitães. Nuno Gomes , Hélder, Simão. Mas não mudei a minha forma de liderança. Sempre fui de fala, dar atenção aos que são menos utilizados na equipa. Sempre havia essa conversa, sempre falei muito dentro de campo.
Um episódio com Talisca: “Puxava sempre por todos. Diz cobrança para o Talisca num jogo. Nesse jogo fui ao ataque, batemos mal o canto, levamos com um contra ataque e ao passar por ele, cobrei. Ele tinha acabado de entrar e disse que tinha de correr mais que os companheiros. Creio que ele não assimilou, esperei por ele no balneário para esclarecer tudo, mas tive controlo antidoping e ficou tudo resolvido depois, felizmente”
As palestras de Luisão. “Nada era programado, acontecia porque aquecia e quando voltava já estava todo arrepiado por jogar mais um jogo. Dependia da ocasião, mas surgia na hora, 30 segundos da reunião antes do jogo. Era incrivel, vi jogadores a chorar, porque a palavra tocou. Jjardel foi um dos que chorou. Olhava para ele e ele estava a lacrimejar. Isso motivava, é uma pena não haver registo desses momentos. Isso não tem preço. Ficava muioto feliz”.