O antigo goleador brasileiro Jonas, no dia em que festeja o 36.º aniversário, analiso a atual situação e alertou de que, neste momento, o mais importante é salvar vidas e que o futebol pode esperar.
«Temos de ter consciência de que estamos enfrentando, se calhar, o maior adversário das nossas vidas, disputando o maior desafio das nossas carreiras. As medidas que a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem implementado e pedido aos governos para acatarem são de facto as mais corretas. Temos de acreditar em quem está a estudar esse fenómeno e nas indicações que passam de forma a minimizar os riscos e que afete o menos possível. Acho que todas as áreas da sociedade, não apenas o desporto, nesta altura devem ficar em isolamento total para que depois tudo volte… não digo como antes, porque sinceramente creio que as coisas, as nossas vidas daqui para a frente não serão mais iguais», afirmou Jonas, em declarações a A BOLA:
O que poderá acontecer a esta época.
«Eu sei que é complicado, é triste para todos, porque o campeonato estava entrando na fase final, na fase das decisões… Não sabemos quando será possível o regresso, até quando se irá manter o atual estado de emergência em praticamente todo o mundo. É duro tomar agora uma decisão…», sublinha, embora considere que «caso a pandemia abrande até final de abril» se possa tentar concluir a época: «Nesse caso é fazer tudo para acabar, nem que se prolongasse para o período de férias. Pode-se sempre compensar depois com menos dias ou até quase nada de férias. E desde logo já programando a próxima temporada com as alterações necessárias… Se tiver que estender essa temporada, eu faria isso, estenderia e depois se possível mexeria na próxima temporada, retirando alguns jogos, mexendo no calendário. Isso, claro, se percebermos primeiro que essa pandemia pode passar dentro de pouco tempo. Se demorar muito mais tempo, é mais difícil tomar uma decisão. Mas agora mais importante que jogar é salvar vidas, esse é o desafio mais importante.»
O avançado festeja, esta quarta-feira, 36 anos e recordou o passado.
«Olhando para trás, as ecordações que tenho desse dia é de passar em estágio ou até mesmo a jogar.» Tinha planeado fazer uma festa grande com a família e os amigos. Mas não será assim: «Este ano, e depois de muito tempo fora, estava planeando reunir todo o mundo para celebrar… mas não vai dar mesmo devido a essa questão do coronavírus.»