«Os primeiros 10 ou 15 indivíduos lançaram tochas, agrediram três ou quatro jogadores. Foi um clima de pânico e de terror», relatou.
Questionado pela procuradora do Ministério Público se ouviu ameaças e o que escutou naquele período, respondeu: «Ameaças? Não, eles não ameaçaram, bateram. Frases? Nada que ficasse. Dá neste, dá naquele, mas também não quero recordar muito. Já vivi aquilo!»
Raúl José recordou, ainda, a reunião da equipa técnica com Bruno de Carvalho, ocorrida na véspera do ataque.
«Houve uma reunião no dia 14 com a equipa técnica. Tivemos uma reunião para sermos despedidos. No fundo, fomos despedidos informalmente. A seguir houve reunião do Bruno de Carvalho com outros departamentos. O treino estava marcado para de manhã. Foi Bruno de Carvalho que sugeriu que o treino fosse marcado para a tarde, para recebermos a nota de culpa de manhã», referiu.