Realização de jogos em falta das competições organizadas pela Federação estão dependentes de decisão da DGS.
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) não dá como garantida a realização de mais jogos referentes à presente temporada das competições que organiza, nas quais se incluem a final da Taça de Portugal, entre FC Porto e Benfica, e os jogos para definir a subida de duas equipas à II Liga.
Ao que O JOGO apurou, a FPF remete a realização dos jogos acima referidos da decisão da Direção-Geral de Saúde (DGS) sobre a existência de condições de segurança e de saúde pública para o regresso do futebol em Portugal.
No caso da final da Taça, além do parecer da DGS, a FPF não tomará qualquer decisão sem consultar os clubes envolvidos, FC Porto e Benfica.
De recordar que a Federação deu por terminadas as competições que organiza no início de abril e, na mesma altura, admitiu que, caso existissem condições, poderia levar a cabo a final da Taça de Portugal e os jogos necessários para indicar as duas equipas promovidas ao segundo escalão do futebol nacional.
A FPF criou um grupo de trabalho coordenado pela Unidade de Saúde e Perfomance e constituído por uma equipa de especialistas dos hospitais de São João, do Porto, e Curry Cabral, de Lisboa, e universidades (Escola de Saúde Pública da Univ. Nova e Instituto de Saúde Pública da Univ. Porto), além da CUF, para preparar um plano de regresso das competições de clubes, árbitros e seleções. Na sexta-feira, a Direção da FPF reuniu-se com o Governo.