O Benfica não foi feliz na recente janela de transferências. Além de não terem contratado ninguém para entrar de imediato no plantel, os encarnados falharam ainda no capítulo das vendas.
Primeiro, falhou André Horta. O médio português emprestado ao SC Braga tinha proposta incrível dos Estados Unidos da América, por parte do Los Angeles FC, que oferecia cerca de um milhão de euros anuais ao futebolista e sete milhões de euros ao clube da Luz. Os bracarenses, sem qualquer cláusula no contrato que os obrigasse a abrir mão do jogador, recusaram vários pedidos de Luís Filipe Vieira, que chegou a reunir-se com António Salvador, presidente do SC Braga.
Outro negócio sem final feliz disse respeito a Anderson Talisca. O atacante brasileiro, emprestado ao Besiktas, era desejado ardentemente pelo Changchun Yatai, da China, que fez deslocar a Lisboa um dirigente para negociar um processo que poderia rondar os 30 milhões de euros. Notícias da Turquia indicaram que o brasileiro não queria ir, pelo menos dentro dos moldes propostos, e que Benfica e Yatai também não chegaram a acordo em relação a quem suportaria os cinco milhões de euros que o Besiktas teria de receber para libertar o jogador.
Por fim, o Umaro Embaló, o atacante de 16 anos dos juniores. Viajou, autorizado pelo Benfica, para a Alemanha, a fim de finalizar a mudança para o RB Leipzig, que chegara acordo com o clube da Luz em relação a um negócio que envolveria pagamento de 15 milhões de euros, com a possibilidade de chegar aos €20 milhões, mediante a concretização de determinados objetivos por parte do atleta, mas no final Embaló e o agente, Cátio Baldé, regressaram a Lisboa sem entendimento. O jogador não terá chegado a acordo em relação a vencimentos e as comissões do agente também não foram honras pelos alemães, que se queixaram de exigências financeiras demasiado altas de Embaló e Catió Baldé.
No total, três negócios que estiveram perto de concretizar-se, com valor global aproximado de 50 milhões de euros… mas que não passaram de miragem.
